quarta-feira, 23 de junho de 2010

Angústia abissal

Passam velozes como brisa
E essa dor não ameniza
Em transparêcia de vidro
Vento seco, anidro...


Dos olhos rasos de sal
E uma angústia abissal
À prostração inevitável
Um sorriso aceitável.


Lentamente se erguem
Cansados ombros reneguem
A vontade outrora esquecida
De que a vida com a felicidade coincida

15 comentários:

Macaco Pipi disse...

que profundo
tanto quando o mar

joão victor borges disse...

"A vontade outrora esquecida
De que a vida com a felicidade coincida"

Belo trecho!

http://anpulheta.blogspot.com

Victor Faria disse...

Belo texto!

Acho que é a segunda vez que venho aqui e mais uma vez me deparo com um conteúdo de excelente qualidade.

Parabéns

Abraço!

http://www.papodeinformatica.blogspot.com/

Alexandre Terra disse...

mt bom seu texto........bem profundo

Alessandra disse...

Seus textos são lindos. Esse é tocante, talvez por que reflita muito da contemporaneidade. A busca incessante por vida, por felicidade, estamos em vez disso ficando angustiados, sufocados. Não sei se era isso, mas me lembrou o fato.

Lucas Leles disse...

Cansados ombros reneguem
A vontade outrora esquecida

pra mim pelo menos, esse trecho fala muita coisa. belo poema!

visite: http://mundoeumbigo.blogspot.com/

Blog Lomadee disse...

Ótimo blog, belo texto.
Parabéns.

Blog Lomadee

http://blog.lomadee.com/

Jacinta Dantas disse...

Primeira vez que venho aqui na sua casa, vou entrando, conhecendo...gostando do que vejo e sinto.

E aqui, nos seus versos, a constatação: no compasso da dor vivida a busca incessante do encontro de vida e felicidade. Dicotomia.

Grande abraço

Mel disse...

Dizem que há poesia na tristeza.
Outras dizem que só há poesia na felicidade.
E pergunto: Do que seria felicidade se não houvesse a ambígua tristeza? Supostamente poesia não teria sentido.

Você descreveu isso muito bem em seu poema.

Maravilhosamente, em agradecimento.

Maria disse...

..."Lentamente se erguem, ombros cansados"...
É a vida em sua luta, por uma felicidade que às vezes não chega nunca; mas os ombros cansados, hão de erguer-se sempre "num sorriso aceitável" até que na reta final, a dor se amenize.
Beijos no coração, querido amigo.

KÁTIA CORRÊA DE CARLI disse...

Ainda posso te chamar amigo, depois do meu sumiço?
Juro que meu coração permaneceu e permanece ligado àqueles que me cativaram mais com palavras que com gestos... e vc é um deles.
Oxalá minha vida volte a coincidir com a felicidade.
beijo e luz no seu caminho
PS. Às vezes fico meio sumida porque estou enfrentando um problema de saúde e as dores e a vista me impedem de ficar no computador, mas sempre que puder aparecerei!

VANUZA PANTALEÃO disse...

Poeta e amigo, que bom voltar aqui!

Profundezas abissais, por vezes, nos afastam da tão sonhada felicidade...

Felicidade, nessa madrugada, é te parabenizar sempre por mais essa jóia que nos presenteaste.
Ótimo final de semana, Anderson!!!Bjs

Maria disse...

...ando sumida/ desapontada com a vida.
sonhos desfeitos/ uma faca no peito.
Traição, falsidade / porque tanta maldade ?
sangue do meu sangue/ nessa vida, a mais amada...
criança que eu trouxe ao mundo/menina...mulher de sentimento profundo
porque tanta traição ?
Eu sei que tem a certeza/ de um punhal afiado/ que aos poucos foi cravado/ nesse mather coração !
Saudades amigo.
Grande beijo.

Adriano disse...

legal o texto amigo.

Olha, votei no seu blog no premio top blog.

O meu está concorrendo também. poderia votar?

Eu estou na categoria EMPREENDEDORISMO.

Dá um pulo lá: http:www.colunasdehercules.blogspot.com

Valeu

Alan Costa disse...

CAra que belo poema, de muito boa qualidade, ja li seu blog algumas vezes, irei seguir

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