terça-feira, 22 de junho de 2010

Sobre o desconhecido (Repostagem)






Ah, vulnerável coração
Bate latente no batente da alma
Sofre consciente sem perder a calma
Incansável e perdido, órgão de algodão


Ah, vulnerável coração
Menino inconsequente que teme ter medo
Velho teimoso, não deixa o brinquedo
Privado de memória vivem em auto-mutilação


Ah, vulnerável coração
Muitos te querem, poucos te aceitam
Bebem teu vinho e o sangue rejeitam
Roubam suas armas e pedem proteção


Ah, vulnerável coração
Se posso, faço um pedido
Que não me trate como um desconhecido
Eu que sempre lhe estendo a mão

6 comentários:

Marilia disse...

que lindoooooo *_* tão verdadeiro e apaixonante, parabéns pelo tema. e pelo texto.

Érica disse...

Realmente belo! Não existe nada mais vulnerável que um coração apaixonado.
http://alma-feminina.blogspot.com/

C.R. disse...

Delicioso texto. Curti. Aliás, seu blog é mto bom!

"Ah, vulnerável coração
Menino inconsequente que teme ter medo
Velho teimoso, não deixa o brinquedo"

Mto bem buscado...

joão victor borges disse...

Se um dia eu estender a mão ao coração, vai ser pra buscar alguns fios de algodão...

Nunca tinha ouvido alguém de referir ao coração como um "órgão de algodão", e gostei!

Abraço! ;)

http://anpulheta.blogspot.com

Coisas de Ana Cristina disse...

Perfeitoooooooooo!!! Adorei as belas e ternas palavras, assim como a foto que ilustra o que dizes, belíssima também, parabéns! Obrigada pela visita ao meu blog e por me fazer referência a esta linda poesia! Abç

Sara Carvalho disse...

Menino, lindo!!!
Vai fazer um ano já esse poema?
Caracóis!!!
Adorei. Muito profundo.
Bjos!

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