Há um horizonte escuro
Calmo, limpo, delicado
Além do mar que vai e volta
Acima das ressequidas folhas
das árvores que caem
Há um horizonte imenso
Amplo como os bosques que o cercam
Triste e distante do cais
Alheio às margaridas presas ao solo
Silencioso como um homem que caminha só
Há um horizonte eterno
Que faz digna a caminhada do peregrino
Remete aos incansáveis girassóis
Nasce entre cacos e joios
Faz lembrar com saudade o caminho de volta pra casa
Há um horizonte claro
Visivelmente longe do pássaro pousado
De tão mágico parece simples
Como um barco a navegar
Ou um garoto a planejar
Calmo, limpo, delicado
Além do mar que vai e volta
Acima das ressequidas folhas
das árvores que caem
Há um horizonte imenso
Amplo como os bosques que o cercam
Triste e distante do cais
Alheio às margaridas presas ao solo
Silencioso como um homem que caminha só
Há um horizonte eterno
Que faz digna a caminhada do peregrino
Remete aos incansáveis girassóis
Nasce entre cacos e joios
Faz lembrar com saudade o caminho de volta pra casa
Há um horizonte claro
Visivelmente longe do pássaro pousado
De tão mágico parece simples
Como um barco a navegar
Ou um garoto a planejar
5 comentários:
poema me lembra horizonte distante do los hermanos
mas nao so pelo titulo
pox abacana faz tempo que na venho aqui
Quem persegue o horizonte tem paixão pelo mistério que reside nas coisas que o olho quase não alcança.
Um dia você acorda e descobre o amor pelas coisas ao alcance das mãos.
Beijo grande. <3
Esse horizonte é de todos nós, e ele pode ser escuro, imenso, eterno e/ou claro, depende apenas dos olhos que o observam e da esperança contida nesses.
Lindo, Anderson!
Há um horizonte possível, e apenas isso.
Sutil e profundo... Saudade, amigo!
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